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09
Jul
2019
Falando mais sobre o nosso Diesel

Falando mais sobre o nosso Diesel

Bem, recebi nesta semana o jornal Oficina Brasil, especializado em mecânica automotiva e neste há uma reportagem muito interessante sobre a degradação do óleo Diesel vendido em nossos postos de combustíveis.

Segundo o especialista entrevistado, ( eu faço um resumo do artigo), o que está ocorrendo com nosso Diesel é uma rápida degradação promovida pela adição do biodiesel a 7%, substância esta de propriedade higroscópica, ou seja  absorve a água que e presente na atmosfera, criando o ambiente propício para a proliferação de bactérias que se alimentam do biodiesel e o diesel, criando borras e vernizes nos reservatórios e tanques de combustível. Este fenômeno é mais acentuado no tipo S10, pois o biodiesel é misturado na mesma proporção ao S500,(7%) e a diferença  entre os dois é a proporção de enxofre que teria a função de ser um repelente natural destas bactérias. Então a degradação do S10B7 é maior do que o S500B7 e essa decomposição do combustível fica em torno dos 30 dias de armazenamento. Além da goma e verniz produzido ainda há a incidência de partículas metálicas em suspensão no Diesel provocada pela oxidação das paredes dos tanques  metálicos e estas partículas abrasivas atacam todo o sistema de injeção, provocando defeitos de funcionamento nos motores. Estamos sempre recebendo o relato de clientes, que abasteceram com o S10 em postos de estrada, e tiveram o rendimento do veículo prejudicado quase que instantaneamente. Talvez o combustível não esteja batizado como suspeitávamos mas sim velho no tanque do posto. Abraços.

Fonte: Jornal Oficina Brasil.

Rogério Alvarenga Macedo

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